Este livro fala da misteriosa história da Papisa Joana uma personagem tão enigmática como sedutora que surgiu no século IX, numa altura em que as mulheres eram vistas como um ser menor, onde surgiam ideias e teorias que horrorizavam a sua condição. Ideias como “… o tamanho do cérebro e do útero da mulher é inversamente proporcional; portanto, quanto mais uma rapariga aprende, menos provável é que venha a ter filhos”.
Não é completamente descabida a ideia de que tenham surgido algumas mulheres que se disfarçaram de homem para poderem ter uma vida mais instruída e principalmente respeitosa.
No entanto, nada se sabe em concreto sobre a existência da Papisa Joana, faltam as provas concretas, restam apenas provas pouco claras e pouco precisas uma vez que, este período da história foi muito parco em registos literários, já que, tanto a grande maioria da nobreza como do clero era claramente analfabeta.
Resta no entanto, o prazer de imaginar que uma mulher conseguiu, por mérito próprio, chegar ao mais alto cargo da Igreja Católica Romana.
Vale o livro pelo belo registo histórico e pela história de uma mulher com uma visão muito para além da daquela época.
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