A minha Peregrinação anual


Mais um Avante que passou, mais um no meio de mais de duas mãos cheias. O Avante é a minha festa ancestral que mais parece uma peregrinação anual em que mesmo de rastos e já com uns bons quilómetros em cima está-se lá porque temos que cumprir o ritual de todos os anos. Tem que se dançar a Carvalhesa até não se puder mais e conta-se pelos dedos quantas faltam até ao fim. A última é a melhor com o fogo lá no alto. Até arrepia. Para quem nunca lá esteve, não entende a paixão por esta música e quem lá vai pela primeira vez fica boquiaberto ao ver milhares de pessoas aos saltos.

Este ano, assim numa primeira olhadela, achava-se o cartaz pobrezinho. Lá vasculhei bem e acabei por ver bons concertos. Galandum Galundaina, Kumpania Algazarra, TerraKota, Moncada, André Fernandes Quarteto e Mário Laginha, pena não ter visto os Wraygunn porque deram à mesma hora dos MUUUUUUUUUUUUU. Foi Brutal, já são 4 vezes e não me canso.

Para o encerro lá foram mais uma vez os Xutos e Pontapés, aproveitei para ir jantar. Entretanto deparo-me com os Kumpania Algazarra a dar um festão no meio do povo. Mais uma peregrinação atrás dos Kumpania… e no fim a Carvalhesa e o fogo e o mundo inteiro aos saltos.

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